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Rumo a uma pecuária de corte livre de desmatamento

Estudo analisa como a indústria brasileira de carne e couro pode trabalhar para reduzir o desmatamento.

Leia o estudo de negócios

Rumo a uma pecuária de corte livre de desmatamento

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O novo estudo de negócios, publicado pela Bain & Company com coautoria da The Nature Conservancy, explica por que faz sentido para os negócios dos frigoríficos, produtores, compradores de carne, marcas de couro e investidores adotarem um modelo de produção livre de desmatamento e conversão de habitat natural.

Entre as principais conclusões deste estudo está o fato de que riscos de desmatamento e conversão mais elevados podem reduzir o valor de mercado dos frigoríficos brasileiros em até 30%, o que demonstra que um modelo de produção sem desmatamento é tecnicamente viável - como resultado de recentes avanços na tecnologia de monitoramento - e criará maior valor para o setor pecuário, em comparação com a abordagem de desmatamento e seus riscos associados.

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Um modelo de negócios livre de desmatamento para a pecuária brasileira não só é viável do ponto de vista financeiro, técnico e do uso do solo, mas vai criar valor adicional para todo o setor.

Os principais candidatos a liderar esse esforço são os grandes frigoríficos brasileiros – que, juntos, respondem por cerca de 35% da produção total de carne bovina do país e cerca de 85% das exportações do produto. Esse esforço deve contar, naturalmente, com o apoio de outros atores importantes do setor como governo, varejistas, restaurantes, investidores, credores, indústria do couro e consumidores. Somente com um esforço coordenado dos principais participantes dessa cadeia produtiva a indústria da carne bovina do Brasil pode garantir uma produção livre de desmatamento e continuar a crescer como líder na exportação de carne bovina no mundo.