COP27: o desafio de concretizar metas e compromissos
Países se reúnem na Conferência do Clima, no continente africano, com o desafio de dar seguimento aos anúncios do último ano
Entre 6 e 18 de novembro, representantes de quase 200 países se reunirão para coordenar ações globais para mitigação e adaptação às mudanças climáticas durante a 27ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP27). A COP do clima é uma reunião anual de delegados (representantes) de quase todos os países do planeta para negociar metas globais de combate às mudanças climáticas, apresentar os planos de cada país para contribuir com essas metas e relatar seu progresso.A reunião deste ano será realizada na cidade de Sharm al Sheikh, no Egito. A COP de 2021, em Glasgow, no Reino Unido, resultou em anúncios de peso e novas metas climáticas. Agora, os países devem se dedicar a buscar soluções para atingir os compromissos que estabeleceram –incluindo, sobretudo, como irão financiar a ação climática.
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Oportunidade para investir na natureza
Não podemos manter o clima em limites seguros sem fazer a transição para fontes de energia limpa, mas também não podemos atingir esse objetivo se não investirmos mais na natureza.Os habitats naturais podem absorver e armazenar grandes quantidades de carbono. Ao proteger, restaurar e gerenciar melhor nossas terras e zonas úmidas, poderíamos contribuir com um terço das reduções de emissões necessárias para limitar o aquecimento global e manter o clima em limites seguros.A natureza também é uma poderosa aliada em nossos esforços de adaptação. Habitats como recifes de corais, manguezais e pântanos reduzem a força das tempestades, inundações e erosão, ajudando a proteger as comunidades costeiras. Ampliar o espaçopara a natureza dentro das cidades pode reduzir ondas de calor perigosas e absorver as águas das enchentes. Além disso, investir na natureza é uma forma de garantir ar e água mais limpos, solos mais saudáveis e muitos outros benefícios para as pessoas e o meio ambiente.
Apesar de tantos benefícios, as soluções baseadas na natureza recebem menos de 10% de todo o financiamento climático.Por isso, a equipe da TNC estará presencialmente na COP27, acompanhando as negociações dos líderes governamentais e empresariais para defender soluções climáticas naturais e oferecer nossa experiência prática e científica para ajudar a colocar essas soluções em ação. Também trabalharemos para garantir que as vozes indígenas e das comunidades locais sejam ouvidas, pois essas são as pessoas que melhor sabem como trabalhar com a natureza.
Destaques da COP27
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A adaptação climática é a forma como o mundo muda e se adapta em resposta aos efeitos das mudanças climáticas.
Ações que visam a adaptação são diferentes daquelas que buscam a mitigaçãodas emissões –que é o que fazemos para evitar mais emissões e, portanto, o agravamento das mudanças climáticas.Até o momento, os esforços de adaptação receberam muito menos financiamento do que a mitigação. Mas à medida que o mundo enfrenta tempestades, inundações, incêndios e outros desastres provocados pelo clima com mais frequência e intensidade, fica claro que precisamos nos concentrar nos esforços de adaptação para protegerpessoas e regiões vulneráveis aos impactos das mudanças climáticas.
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Os desastres causados pelo clima estão prejudicando desproporcionalmente os países de baixa e média renda. Historicamente, esses países emitiram muito menos gases de efeito estufa do que os países do norte global e, no entanto, têm sofrido consequências mais severas. A ONU propôs que os países mais ricos paguem fundos de “perdas e danos” para compensar os países em desenvolvimento pelos danos que já sofreram e para financiar novos esforços deadaptação.
Até agora, apenas a Dinamarca se comprometeu formalmente com esses fundos, mas sua declaração pode inspirar outros países a intensificar e assumir compromissos na COP27.
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Há seis anos, na COP21, os líderes mundiaisanunciaram o Acordo de Paris, um compromisso de manter o aquecimento global bem abaixo de 2 ̊°C em relação aos níveis pré-industriais, mas ao mesmo tempo fazer esforços para limitar esse aumento da temperatura média a 1,5° ̊C. Esta é a meta que os cientistas concordam que reduzirá substancialmente os efeitos nocivos das mudanças climáticas.
No entanto, nós ainda não estamos no caminho para atingir essa meta, mesmo que todos os países consigam reduzir suas emissões nacionais nos níveis que prometeram. Embora não se espere que os países compartilhem metas atualizadas este ano, é possível que alguns compromissos mais ambiciosos sejam anunciados, à medida que os líderes mundiais acelerem seus planos climáticos para atender à urgência deste momento.
Expectativas da TNC Brasil para a COP27
Saiba mais sobre os compromissos e metas que a conferência desse ano terá que concretizar
DownloadAo Vivo da #COP27
Quer acompanhar o que acontece na COP27? Ao longo da conferência, iremos compartilhar atualizações diretamente do Egito. Siga a TNC nas redes sociais para saber o que está rolando na COP27 e como estas discussões afetam a vida de todos nós.
Programação da TNC Brasil na COP27
Confira
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November 8
10:00-12:30
Brazil Climate Action Hub (Bluezone)
Live streaming by https://www.brazilclimatehub.org/
The role of women in the climate agenda will open the debates in the civil society space at COP 27 in Sharm el-Sheikh, Egypt. The “Women in Climate Action” panel, led by The Nature Conservancy (TNC) in Brazil and Observatório do Clima, EmpoderaClima and Aspen Network of Development Entrepreneurs (ANDE), will bring together female leaders at the forefront of youth movements, traditional communities, businesses, and civil society to share successful experiences in fighting climate change and debate the challenges and strategies to keep forests standing and contribute to the objective of limiting the increase in global temperature to 1.5°C by the end of the century.
Speakers:
Val Munduruku
Ana Rosa, diretora-executiva da Engajamundo e ponto focal de engajamento nacional da EmpoderaClima
Denise Hills, Director of Global Sustainability , Natura&Co Latam
Karen Oliveira, Diretora de Políticas Públicas e Relações Governamentais da TNC Brasil
Selma Dealdina, CONAQ
Andreia Coutinho, especialista em Justiça Climática
Sheila de Carvalho do Instituto Peregum e da Coalizão Negra por Direitos
Richenda Van Leeuwen, ANDE (participação remota)
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November 9
9:00-10:00 am
Nature Pavilion (Bluezone)
Live streaming via the nature Pavilion website (to be announced)
This event will highlight Indigenous-led funding mechanisms as effective and equitable platforms for driving climate finance toward the most impactful interventions on the ground for protecting biodiversity, mitigating climate change, and providing sustainable livelihood opportunities. The event will feature two leading funds, the SeaCoast Trust in Alaska and the Podaali Fund in Brazil, with Indigenous representatives from each sharing stories about how the funds work, what their impact has been to date, and what their outstanding needs and challenges are. They will share progress in accessing and utilizing climate funding to date and enter into dialogue to discuss and identify ways to improve, decolonize, accelerate, and scale climate finance opportunities for IPLCs
Speakers:
Moderator: Tyson Atleo (TNC Affiliate in Canada)
Alana Peterson, Director of Spruce Root
Sineia do Vale, Podaáli Fund
Africa speaker TBC
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November 10
16:30
Legal Amazon Hub
Live streaming TBC
Speakers:
Gladson Cameli (Government of Acre)
GIZ
iCS
Karen Oliveira, TNC Brazil
Mônica de Los Rios, Earth Innovation
Conservation International
Virgílio Viana, FAZ
André Guimarães, IPAM
Marcelo Furtado, Brazilian Coalition on Climate Forests and Agriculture
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November 12
14:00-15:00
Brazil Climate Action Hub (Bluezone)
Live streaming by https://www.brazilclimatehub.org/
Restoring ecosystems benefits not only the environment, but also society and the economy. With an eye on this potential, companies are making restoration possible in practice, allied to their business models, which has increasingly attracted the attention of investors. The panel will present real examples of companies, rural producers and investors that are betting on this agenda and the enormous socioeconomic potential of the sector for Brazil and the world.
Speakers:
Karen Oliveira, TNC Brazil
Juliana Tinoco, Partnerships for Forests (P4F)
José Pugas, JGP Asset Management
Osvaldo Stella Martins, Iniciativa Verde / No Carbon Milk
Rosely Dias, Rural Producer at São Félix do Xingu, Pará
Pedro Paulo Diniz, Fazenda da Toca
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November 12
12:30-13:30
Brazil Climate Action Hub (Bluezone)
Live streaming by https://www.brazilclimatehub.org/
O REDD+ é um instrumento financeiro estratégico para a conservação, manejo sustentável e aumento das reservas de carbono florestal, com um grande potencial para o mercado de carbono e financiamento climático internacional a países em desenvolvimento, de forma a promover as abordagens políticas e incentivos positivos e de abordagens políticas alternativas conjuntas de mitigação e adaptação para a gestão integral e sustentável das florestas. O painel apresentará diferentes perspectivas de estruturação, implementação, aprimoramento e potenciais deste instrumento para a conservação das florestas tropicais e geração de co-benefícios para as populações que nela residem.
Speakers:
Mauro O' de Almeida, secretary of environment of the government of Pará
Crisanto Xavante, FEPOIMT
Juliana Santiago, Emergent/LEAF
Pedro Moura Costa, Sustainable Investment Management
Gabriela Savian, IPAM
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November 14
15:00 - 15:50
Park Regency Hotel
Live streaming TBC
Adaptação e resiliência às mudanças climáticas são cruciais para todas as partes e, em particular, para os países em desenvolvimento. Os relatórios do IPCC destacaram os impactos devastadores sofridos por muitos países em todo o mundo, e apontaram para o fato de que não estamos no caminho certo para lidar com os impactos climáticos atuais, além do fato de não estarmos preparados para os eventos climáticos extremos que estão aumentando em número e intensidade.
Em uma época de crescente insegurança alimentar é importante ter discussões profundas sobre maneiras de lidar com a segurança alimentar, aumentar a produtividade agrícola, reduzir as perdas na cadeia de produção de alimentos, aumentar a resiliência e os meios de subsistência dos pequenos agricultores, garantir medidas de segurança alimentar e gerir eventuais crises alimentares. O painel discutirá perdas e danos, soluções para aumentar a resiliência da agricultura e dos sistemas alimentares aos impactos climáticos adversos, como as secas e inundações.Speakers:
Keynote Speaker: Alberto Carrillo, CTO da SBTi (TBC)
Moderação: Karen Oliveira, TNC Brazil
Representante Citrosuco
Representante AMBEV
Representante Marfrig
Representante Bayer
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November 15
17:10 – 17h45
Brazil Climate Action Hub
Live streaming TBC
Speakers:Governador Helder Barbalho, Pará
Marcelo Pasquini, Head of sustainability, Bradesco
José Otavio Passos, TNC Brazil
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November 15
11:00-12:00
Water Pavilion (Bluezone)
Live streaming TBC
There is no “climate-secure” world without an ecologically secure world. This session will explore opportunities for increased investment in nature-based solutions to protect global freshwater ecosystems, including new approaches and tools at multiple scales.
Speakers:
Fred Kihara, TNC Africa - Moderator
Dr Susan Chomba, WRI
German Gov’t or GIZ speaker (TBC)
Ms Agnes Yobterik, Kenya Ministry of Env.
Mr Likolo Namushi, AWARE Zambia
Eduardo Trani - Subsecretary for the Environment of the Secretariat for Infrastructure and Environment of the State of São Paulo
Juan Carlos Torrico - Autoridad Plurinacional de la Madre Tierra, Bolivia (APMT, TBC)
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November 16
11:00 am - 12:00 pm
Youth Pavilion (Bluezone)
Live streaming by https://www.childrenandyouthpavilion.info/
In order to expand their voice, several young indigenous communicators from the Amazon have used communication as a tool to fight for rights, producing video, images, audios and articles for websites and social networks of indigenous organizations.
The debate will bring together some of these young communicators to share their experience. As an example of action, the young people will comment on the coverage of Acampamento Terra Livre (ATL), one of the most important moments of the indigenous agenda in Brazil. In 2022, the ATL brought together more than 8,000 people from 200 indigenous peoples from the five regions of the country for demonstrations and activities related to confronting the anti-indigenous agenda, indigenous health and education, and the protagonism of women and indigenous youth.
Speakers:
Alana Manchineri, communicator at the Coordination of Indigenous Organizations of the Brazilian Amazon (COIAB)
Kaianaku Kamaiurá, communicator at the Federation of Indigenous Peoples of Mato Grosso (FEPOIMT)
Cristian Wari’u Tseremey’wa, communicator at the Federation of Indigenous Peoples of Mato Grosso (FEPOIMT)
Vanessa Apurinã, Coordinator Secretariat of the Organization of Apurinã and Jamamadi Indigenous Peoples (OPIAJ)
Maria Clara Calle, France 24 Latim America, journalist (moderator)
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November 16
15:00 – 16:15
MDB JOINT PAVILION (Bluezone)
Live streaming TBC
Pará State in Brazil is committed to achieving net zero forests and land use emissions by 2036. In order to achieve this goal, deforestation must be dramatically reduced, and 5.6 million hectares of forests must be restored until 2030. Pará is developing a Payment for Ecosystem Services (PES) Program to incentivize forest conservation and restoration. This PES program will generate economic opportunities, channeling private and public resources to foster a low carbon economic development.
The IDB's Amazon Initiative has recently approved a project in the state of Pará, with the objective of creating an innovative public policy instrument that will enable the State to have a payment for environmental services mechanism and allow the mobilization of climate finance towards the protection of the Amazon. The IDB project will provide finance for designing and implementing a pilot platform that will be escalated in subsequent stages.
This critical project will assist the state of Pará in its efforts to address long-term sustained mobilization to finance the Pará Amazônia Agora State Plan (PEAA), a vital public policy instrument to deliver sustainable economic development and reduce deforestation in the Amazon region.
Speakers:
José Otavio Passos (Amazon Director, The Nature Conservancy Brazil)
Helder Barbalho (Governor of Pará, Brazil)
Tatiana Schor (Chief, Amazon Coordination Unit, IDB)
Denise Hills, Global Director of Sustainability at Natura&Co Latam
Mariana Barbosa, Legal Director for Institutional Relations or Bernardo Strassburg - Founder & CEO re-green
Karla Braga - Director of Sustainability and Climate Change at the Amazon Youth Cooperation for Sustainable Development (COJOVEM)
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November 17
11:00 am -12:00 pm
Nature Pavilion
Live streaming via the Nature Pavilion website (to be announced)
Funding for REDD+ results has increased in recent years with a growing recognition of jurisdictional approaches. This year the first REDD+ jurisdictional programs have started receiving payments, and the increased interest has created multiple pathways for implementing and financing REDD+. This event will highlight government experience implementing jurisdictional programs and look at tools to help additional countries understand which program is best for them.
Speakers:
Beatriz Graziera, TNC Brazil
Mauro O' de Almeida, secretary of environment of the government of Pará
Roselyn Fosuah Adjei, Director, Climate Change at Ghana's Forestry Commission
Puyr Tembé, executive Director of FEPIPA, Brazil
Daniel Kandy, State Department, US Government
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November 18
14:15-15:30
SDG pavilion
Live streaming via SDG Pavilion website (to be announced)
Debates on how to best promote tropical forest conservation—and meaningful local involvement in these efforts—has never been more timely or important. But conservation efforts, from carbon markets to community-based conservation to ground up representation and participation in climate change mitigation are complex and often tenuous, particularly when they aim to promote meaningful and effective involvement from Indigenous Peoples and local communities (IPLCs). This session will highlight particular cases that feature local, nature-based solutions for fighting climate change. From traditional land and watershed management to more recent efforts to generate income for IPLCs through projects or programs, the panel features effective processes and practices that feature the perspectives of IPLCs and their partners and present lessons learned for moving forward, together, to address the global challenge of climate change. Jill Blockhus will moderate this session.
Speakers:
Jill Blockhus, TNC Brazil
Others speakers – TBC
Projetos e Iniciativas da TNC Brasil e parceiros
A TNC Brasil atua há mais de 30 anos na agenda de conservação do Brasil. Confira a seguir algumas das nossas principais estratégias para combater a crise climática:
Projetos e iniciativas
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Lançada na COP 26 em Glasgow, em novembro de 2021, a Inovação Financeira para Amazônia, Cerrado e Chaco (IFACC) anunciou um compromisso inicial de US$ 3 bilhões em empréstimos e mecanismos de investimento para a produção de soja e gado sem desmatamento e conversão (DCF) na América do Sul, a ser desembolsado até 2025. Um ano após o lançamento, os compromissos de IFACC subiram para US$ 4,2 bilhões e os signatários agora compreendem 13 instituições financeiras e empresas do agronegócio: &Green Fund, AGRI3, DuAgro, Grupo Gaia, JGP Asset Management, Syngenta, Sustainable Investment Management, VERT, Mauá Capital, 3J Capital, OPEA, Agrogalaxy e AgDev. IFACC também está trabalhando com outras instituições financeiras e empresas que ainda não aderiram formalmente à iniciativa de aumentar os fluxos de capital para a agricultura do FCD.
O setor financeiro é parceiro fundamental na transição para modelos sustentáveis de produção. Nos últimos 10 meses, vários produtos alinhados com a IFACC foram lançados e esperamos que os desembolsos excedam US$ 100 milhões até o final de 2022. A iniciativa também lançou seu relatório "Finance for a Forest Positive Future", Guia de Monitoramento de Impacto e já apoiou mais de 20 instituições financeiras no Brasil com treinamento sobre o desenvolvimento de soluções financeiras inovadoras.
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A TNC definiu quatro paisagens prioritárias no mundo como foco do seu trabalho, e uma delas é a Amazônia, além do Quênia, Borneo e Apalaches (EUA). Entre os fatores que levaram a TNC a estas escolhas estão o potencial dessas regiões em prover contribuições globalmente significativas para nossos resultados de conservação, a alta relevância que têm para a biodiversidade e o carbono, além do potencial para inspirar novos níveis de engajamento e apoio.
Na Amazônia brasileira, a região de principal atuação da TNC é o estado do Pará, que abriga 9% das florestas do mundo e, ao mesmo tempo é o líder no ranking de estados brasileiros que mais desmatam e emitem carbono. Por meio de uma abordagem sistêmica, a TNC trabalha de forma colaborativa com Povos Indígenas, quilombolas, extrativistas e comunidades tradicionais, produtores rurais, governos, setor privado e sociedade civil, para enfrentar desafios contemporâneos, que demandam soluções integradas e sustentáveis.
Recentemente, a TNC tem também contribuído para a construção do sistema jurisdicional de REDD+ do Pará, que poderá servir de modelo para outros estados e países amazônicos. A elaboração conjunta de um plano de trabalho que considera a participação de diferentes setores, incluindo povos e comunidades tradicionais, permitiu alavancar recursos, respeitar as salvaguardas socioambientais e trazer diferentes pontos de vista sobre os desafios da co-construção de um sistema jurisdicional de REDD+.
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Anunciado na COP25, em 2019, o Plano Estadual Amazônia Agora (PEAA) foi lançado pelo Governo do Pará, em um evento promovido pela TNC. O PEAA faz parte de uma estratégia para fortalecer a gestão subnacional da Amazônia brasileira e viabilizar a implementação de políticas públicas que visam uma economia de baixo carbono.
O plano é composto por dois importantes pilares: financiamento –por meio do Fundo Amazônia Oriental (FAO) –e governança territorial –pela Política de Ação Integrada de Territórios Sustentáveis. Saiba mais nesta matéria.
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Cerca de 40% do desmatamento da Amazônia acontece nas pequenas propriedades rurais, principalmente, devido à pecuária extensiva e de baixa tecnologia.
Mas o projeto Cacau Floresta tem provado que o desmatamento não é o único caminho para esses agricultores. As agroflorestas de cacau podem gerar mais renda, além de recuperar áreas degradas e garantir a sustentabilidade da terra no longo prazo. Saiba mais sobre esse projeto que atua junto de mais de 300 agricultores familiares, nos municípios de São Félix do Xingu e Tucumã, no Pará.
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A TNC, em parceria com a empresa Amazon e o World Agroforestry (ICRAF), lançou em 2021 a iniciativa Acelerador de Agrofloresta e Restauração. O projeto busca gerar créditos de carbono de qualidade, atraindo investimentos e inovando ao criar um modelo de negócios expansível e replicável em outras regiões para impulsionar os sistemas agroflorestais e a restauração ecológica.
Com o compromisso de engajar até três mil famílias, a iniciativa irá ajudar agricultores familiares que hoje possuem áreas degradadas ou improdutivas a migrarem para arranjos de sistemas agroflorestais, com base no cultivo do cacau e outras espécies nativas da Amazônia, como o açaí, que possuem alta demanda de mercado e atrativa rentabilidade.
A recuperação dessas áreas deverá abranger um total de 18 mil hectares, além de remover 9,6 milhões de toneladas de carbono da atmosfera em 30 anos, em três territórios: sudeste do Pará, região da rodovia Transamazônica e região do nordeste paraense. Saiba mais aqui.
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Em colaboração com a Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) e o Movimento de Pescadores e de Pescadoras do Baixo Amazonas (MOPEBAM), o projeto Águas do Tapajós trabalha em parceria com comunidades tradicionais para a conservação da bacia do Rio Tapajós, no oeste do Pará. O projeto tem por objetivo contribuir para o desenvolvimento local, aumentando o conhecimento sobre o uso sustentável dos recursos aquáticos e a conservação da biodiversidade de água doce na região, apoiando as comunidades ribeirinhas em sua organização, governança e gestão comunitária, para ampliação da sua participação e voz junto a outros atores da região e no planejamento do território.
As comunidades ribeirinhas que praticam a pesca artesanal e que dependem dos recursos da bacia para sua sobrevivência e atividade produtiva são os principais parceiros e beneficiários deste projeto. Saiba mais aqui.
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Na região da Mantiqueira, na Mata Atlântica, a TNC promove e desenvolve o modelo de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) como um dos instrumentos para atingir os objetivos de restauração e conservação.
Já são cerca de 100 mil hectares restaurados na Mata Atlântica, dos quais 7 mil executados diretamente pela TNC. Até 2021, essas áreas restauradas removeram mais de 9 milhões de megatoneladas de CO2 da atmosfera. Saiba mais
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Por meio da campanha Restaura Brasil, a TNC mobiliza pessoas e empresas em um movimento coletivo em prol da restauração da vegetação nativa, com o objetivo de restaurar 1 bilhão de árvores no país, em 400 mil hectares, até 2030.
Doe árvores e ajude a contribuir para que o Brasil alcance sua meta de restauração com o ritmo e a escala necessários para o país e para o mundo. Saiba mais.
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Em parceria com o BID e a Natura, a TNC lançou recentemente o estudo “Bioeconomia da Sociobiodiversidade no estado do Pará”, que mostra o tamanho desse mercado. Apenas em 2019, a sociobiodiversidade no Pará gerou um PIB de R$ 5,4 bilhões e, se adotadas as políticas públicas que o estudo recomenda, poderia chegar a R$ 170 bilhões em 2040.
Esses dados eramdesconhecidos pelas estatísticas oficiais, que não conseguem medir o valor desse mercado em todos os elos da cadeia. Mais de 70% das florestas do Pará estão sob gestão das comunidades tradicionais (terras indígenas, reservas extrativistas, territórios quilombolas e unidades de conservação). A TNC apoia as comunidades para que seus projetos econômicos de uso sustentável dos recursos naturais em seus territórios sejam valorizados e fortalecidos. Confira aqui o Sumário Executivo e o Estudo completo.
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A ONU deu início à Década da Restauração de Ecossistemas e o Brasil tem um enorme potencial para liderar essa agenda no mundo. Pensando nisso, algumas das mais importantes organizações ambientais da sociedade civil que atuam no país decidiram unir esforçospara uma meta comum de 10 anos: restaurar 4 milhões de hectares de florestas na Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica. Os escritórios no Brasil da CI, TNC, WRI e WWF estão juntos na União pela Restauração, que terá seu primeiro debate público na COP26, aberto a todos que tenham interesse em se engajar nesta agenda. Saiba mais aqui. A TNC participa e colabora com diversos outros coletivos que têm objetivos convergentes. Entre eles, alguns que lançaram conteúdo específicos para a COP26 como a Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura; a Concertação pela Amazônia;e a iniciativa Clima e Desenvolvimento.
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Com o objetivo de dar voz e amplitude às suaspróprias pautas, a rede de comunicadores indígenas da Amazônia começou a tomar forma em 2016 e hoje conta com comunicadores, jornalistas, cinegrafistas e fotógrafos que trabalham para que as informações cheguem nas bases de cada comunidade. Organizações como a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB), a Federação dos Povos Indígenas do Pará (FEPIPA), a Federação dos Povos e Organizações Indígenas do Mato Grosso (FEPOIMT), a Articulação dos povos e organizações indígenas do Amapá e Norte do Pará (APOIANP) e a Mídia Índia, com o apoio de parceiros como a The Nature Conservancy Brasil (TNC), que tem contribuído para a capacitação na criação de conteúdo digital e utilização de ferramentas e plataformas de comunicação. Saiba mais sobre como a comunicação tem se tornado importante instrumento de luta para os povos indígenas da Amazônia.
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Desde 2015, a TNC tem trabalhado em parcerias com grandes empresas, o setor público e a sociedade civil promovendo ações de conservação e restauração dos mananciais e bacias hidrográficas, unindo forças para criar um ambiente de desenvolvimento econômico sustentável para proteger as fontes de água. A Coalizão Pelas Águas é uma iniciativa que, entre outras estratégias, usa soluções baseadas na natureza para fortalecer a gestão hídrica, engajando o setor público e as empresas na conservação, recuperação e governança de bacias hidrográficas. O objetivo é ampliar a escala e o impacto da recuperação das bacias em regiões do Cerrado, Mata Atlântica e Amazônia. Os resultados foram a restauração e conservação de 124 mil hectares e a alavancagem de mais de R$ 240 milhões. Além do Coalizão pelas Águas, os programas municipais de conservação dos mananciais são peças-chaves de atuação da The Nature Conservancy (TNC). Nós ajudamos na criação de políticas locais onde temos atuação direta -da implementação, alavancagem de recursos, estrutura da governança à elaboração do arcabouço legal para a criação de leis que formalizam a criação dos programas.
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As soluções climáticas precisam ser mais inclusivas, colaborativas e inovadoras. Como parte de uma estratégia climática abrangente, a TNC está unindo mulheres de todas as origens por meio de laboratórios de inovação, redes e workshops. Afinal, as mulheres estão lutando pelo meio ambiente em todos os setores –como cientistas, legisladoras, líderes indígenas e comunitárias, CEOs etc. –, liderando grandes vitórias para o nosso planeta. As mulheres oferecem habilidades e perspectivas poderosas que podem mudar a dinâmica da conversa sobre o clima e abrir novas oportunidades de colaboração. Acreditamos que fomentar a liderança de mulheres nas questões que envolvem as mudanças climáticas fornecerá uma plataforma para a inovação, diálogos colaborativos e ações necessárias. O empoderamento das mulheres é fundamental para proteger e gerenciar as paisagens onde a TNC atua.
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O Programa Reverte foi lançado em 2019 pela Syngenta, TNC e parceiros locais para promover a restauração de pastagens degradadas no Cerrado brasileiro, uma região de imensurável valor natural devido a seus estoques de carbono, água doce e biodiversidade, acomodando a expansão projetada de soja e outras culturas de forma sustentável e lucrativa, evitando nova conversão da vegetação nativa.
O programa visa apoiar os produtores rurais na recuperação de terras agrícolas através de uma solução integrada que envolve boas práticas agrícolas, protocolos de uso de insumos e uma solução financeira baseada em um programa de crédito financeiro de longo prazo.
Reverte foi um esforço coletivo de representar instituições como bancos, empresas comerciais, produtores rurais, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a academia.
O Programa Reverte foi criado para apoiar os produtores rurais na recuperação de áreas degradadas através de uma solução integrada que envolve boas práticas agrícolas, ferramentas financeiras e protocolos de uso de insumos que tornam os fertilizantes e sementes para máquinas e pesticidas apropriados para o cultivo de soja e outras colheitas entre culturas. Através de parcerias que compartilham os mesmos objetivos, o Programa também procura fortalecer projetos pré-existentes que possam contribuir para a evolução e escala da agricultura regenerativa no Cerrado.
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O Programa REM (REDD Early Movers) Mato Grosso - lançado na Rio+20, em 2012- consiste na premiação por resultados obtidos na redução de emissões de gases de efeito estufa oriundas do desmatamento.
O Estado de Mato Grosso passou a ser beneficiado pelo Programa desde 2017 por ter promovido uma redução significativa do desmatamento ao longo de 10 anos (2004-2014). O contrato do Programa REM MT prevê recursos na ordem de 44 milhões de Euros oriundos do governo da Alemanha por meio do Banco Alemão de Desenvolvimento (KfW) e do governo do Reino Unido por meio do Departamento Britânico para Energia e Estratégia Industrial (BEIS).
O programa tem como objetivo reduzir a taxa de desmatamento no Estado de Mato Grosso, através da conservação da floresta e da proteção do clima, e estabeleceu como meta a Redução de Emissões (RE) na ordem de 11 milhões de tCO2e em concordância com as determinações da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (UNFCCC).
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Florestas são aliadas essenciais na mitigação das mudanças climáticas e tem um enorme potencial para geração de renda por meio de créditos de carbono.
A TNC Brasil tem trabalhado com o apoio do Programa Regenera América na Serra da Mantiqueira para dar escala à restauração florestal por meio do pagamento por serviços ambientais (PSA) e geração de créditos de carbono. Saiba mais
Nossa equipe na COP27
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FERNANDA MACEDO
Coordenadora de Comunicação - Amazônia e Clima
Whatsapp +55(11) 98545-0237 - Email: fernanda.macedo@tnc.org
A mudança começa com você
Com o Restaura Brasil você pode ajudar a combater às mudanças climáticas e fortalecer a restauração florestal na Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica.